AUTOMEDICAÇÃO

Você já teve aquela dorzinha de cabeça e foi correndo procurar sua caixinha de medicamento em casa ou seguiu a recomendação da vizinha?

Você já sentiu algum sintoma ou desconforto e foi direto para o Google pesquisar qual melhor medicamento para isso?

Quem nunca, né.

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e um quarto (25%) o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana.

A frequência da automedicação é maior entre o público feminino. Mais da metade das entrevistadas (53%) informou utilizar medicamento por conta própria, pelo menos uma vez ao mês. A maioria das pessoas entrevistadas afirmou que se automedica quando já usou o mesmo medicamento antes (61%). A facilidade de acesso ao medicamento foi outro fator determinante, principalmente entre o público jovem, de 16 a 24 anos (70%). Familiares, amigos e vizinhos foram citados como os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição nos últimos seis meses (25%).

A facilidade de acesso aos medicamentos faz com que as pessoas acabem formando suas próprias “farmacinhas”, fazendo uso corriqueiro de medicação, sem orientação adequada. Entre os medicamentos mais utilizados estão analgésicos, diuréticos e laxantes. No entanto, estes devem ser utilizados com cautela e em situações pontuais.

O uso indiscriminado de medicamentos é um risco. A ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações, como dependência e até a morte.

Procure sua farmácia de confiança em caso de quaisquer dúvidas quanto à utilização dos medicamentos e/ou para orientação em caso de efeitos adversos. Sua saúde é algo sério. Não se automedique. Procure sempre um farmacêutico.

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